domingo, 22 de agosto de 2010

A eletricidade estática no dia-a-dia.

A geração de eletricidade estática por atríto é mais comum do que se pode imaginar. Quando penteamos o cabelo num dia seco, podemos notar que os fios repelem-se uns aos outros. Isso ocorre porque os fios de cabelo, em atrito com o pente, eletrizam-se com cargas de um mesmo sinal. Ao tiramos um agasalho de lã, notamos que os pêlos do braço se arrepiam, atraídos pelo tecido, e às vezes houvessem até pequenos estalidos de faíscas que saltam entre o corpo e o agasalho. Ao caminharmos sobre um tapete de lã, o atrito dos sapatos com o tapete pode gerar cargas que se acumulam em nosso corpo. Se torcamos a maçaneta de uma porta, nessas condições, poderá saltar uma faísca, produzindo um leve choque. Além dessas, seria possível enumerar várias outras situações do dia-a-dia em que se pode constatar a eletrização por atrito.
Aos se movimentarem, os veículos também podem se tornar eletrizados pelo atrito com o ar atmosférico. Em regiões de clima seco, é relativamente comum um passageiro sentir um pequeno choque ao descer de um veículo e tocá-lo. Isso ocorre porque, sendo o ar seco bom isolante elétrico, a eletricidade estática adquirida por atrito não se escoa para o ambiente, e o passageiro, ao descer, faz a ligação do veículo com o solo. Às vezes é a roupa do passageiro (ou do motorista) que se eletriza por atrito com o banco do carro. Ao descer, o toque na parte metálica produz a descarga e a sensação de choque.

Fonte: Ramalho Junior, Francisco,1940
Os fundamentos da física.
SP: Moderna, 2003, Pág: 08 e 09.

Um comentário:

  1. otima as experiencias.
    e a musica de fundo chamou muito a minha atençao
    pela realidade dela.

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