Sabemos o quanto a eletricidade é importante. É ela que ilumina ruas, casas, edifícios e que faz funcionar motores, aparelhos eletrodomésticos, elevadores, computadores e inúmeras máquinas. Mas muito tempo se passou antes que o homem dominasse a eletrecidade e pudesse transformá-la em seu benefício para conseguir todo esse conforto. Os povos primitivos desconheciam a eletrecidade, embora muitos fenômenos elétricos, como relâmpago, ocorressem a sua volta.
Parece ter sido na Grécia Antiga onde primeiro se percebeu a existência da eletricidade. O filósofo Tales de Mileto notou que, atritando um pedaço de âmbar (resina fóssil de uma espécie de pinheiro) em pelíca (tecido feito de pêlos). Como esses materias não são magnéticos, a causa da atração do âmbar foi atribuída a outro agente, a eletricidade. O termo eletricidade deriva da palavra élektron, que, em grego, designa âmbar.
Somente cerca de 2 mil anos, mais tarde é que começaram a ser feitas observações sistemáticas e cuidadosas de fenômenos elétricos, destacando-se os trabalhos do médico inglês W. Gilbert. Este cientista observou que vários outros corpos, ao serem atritados, se comportavam como uma âmbar e que atração exercida por eles se manifestava sobre qualquer outro corpo, mesmo que este não fosse leve. Modernamente sabemos que todas as substâncias podem apresentar comportamento semelhante ao âmbar, isto é, podem ser eletrizadas com outras substâncias.
Fonte: Cruz, Daniel, 1993-Química e Física/ Daniel Cruz - 20 ed.- SP: Ática, 1995 Pág: 231
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